segunda-feira, 4 de abril de 2011

Resumo do conto: Polítipo

Suicidou-se ontem meu amigo Boaventura, coitado a má sorte se acomodou no seu corpinho fraco, mas, nunca encontrei uma pessoa como ele. Todos diziam ter visto em algum lugar, pois ele não tinha uma característica própria nunca tinha arrumado uma confusão alguma em nenhum local, mas, todos olhavam desconfiados para ele e ninguém tinha dó e logo Boaventura percebia a acusação, quando era acusado não protestava ficava calado e piorava a situação para ele.
Ele tinha cara de tudo enquanto não tinha cara de nada, sua expressão podia fazer que as outras pessoas achassem que era um homem, mulher e criança, sua idade era difícil de determinar porque de cada ponto vendo ele aparentava uma idade, a policia já invadiu sua casa e achou que era uma criança e passou por situações piores, quando alguma coisa de ruim acontecesse e ele estivesse por perto ele era o mais suspeito ou então quando ele saia para rua sempre levava tapas no ombro ou barriga sendo confundindo com alguma amizade intima, coitado suportava isso sem ter a menor culpa.
No necrotério encontrei muita gente em volta dele confundindo ele com outra pessoa, mas, só eu o reconheci porque vi todo mundo em seu rosto menos você.   

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